Wednesday, September 19, 2012

Adding Mobility With Roaming


 O título da postagem é  o título do capitulo 12 do livro " CCNA Wireless Official Exam Certification Guide". De tudo que já estudei de Wireless e da experiência do meu dia-a-dia, roaming é o que parece ser mais complexo em redes Wireless e a parte mais interessante na minha opinião.
  Certamente existem outros assuntos mais difíceis como transporte de Multimedia, mas roaming é, como disse em outra postagem, a razão de existir das redes Wireless. Por isso a ênfase.
 Primeiro expondo a teoria, roaming existe quando um client se move de um AP para outro AP. Para que isso seja possível, é preciso que sejam atendidas algumas exigências. Dentre elas podemos citar:
  -As controllers precisam estar em um mesmo Mobility Domain, rodar a mesma versao de software, ter a mesma configuração de LWAPP e ter o mesmo SSID.
 Controllers podem fazer parte de apenas um Mobility domain, porem, ainda temos uma outra entidade chamada Mobility group. Mobility Group é um grupo de controllers configuradas com o IP de gerenciamento e o MAC ADDRESS das outras controllers.
 Na aba CONTROLLER > Mobility Managment , é possível fazer os apontamentos. Caso a quantidade de Controllers a serem apontadas seja grande, é possível criar um txt e rodar de uma vez em cada Controller:




É possível até 24 Controllers em um único Mibility Group.

Atendido essas condições, teremos Roaming. Será??

Existem dois tipos de Roaming :  Layer 2 e 3. Apesar de ser cobrado o roaming Layer 2 no CCNA, o Layer 3 é usado na prática, afinal, hoje escalabilidade é palavra de ordem.
 Apenas como registro, no Roaming Layer 2, as Controllers vão estar em uma mesma Vlan de forma que ao transitar de uma Controller para outro, o cliente nâo irá precisa  trocar de IP.

Layer 3 Roaming é o que há. Nessa modalidade, temos uma complexidade maior,porém, uma escalabilidade muito maior também.
 Existem dois tipos de Roaming Layer 3 : Assimetrico e Simétrico.
 As imagens podem nos ajudar a entender como funcionam.




Na figura acima, O client se conectou no WiSM e  move-se para o outro WiSM da direita. Quando da conexão no primeiro WiSM, que nada mais é do que uma Controller modular espetada em um switch 6500, o client obteve um IP em uma dada Vlan. Suponhamos ainda que ele iniciou uma comunicação com um Servidor web. Quando o client move-se para o outro WiSM, ele estará em outra Vlan. Entretando o Servidor Web não foi comunicado dessa mudança do client  e continuará   enviando dados na mesma conexão de sempre.

 Esse seria o cenário problema e representa o roaming Assimetrico. Nesse cenário, os pacotes vindos do Servidor Web, continuarão chagando ao primeiro 6500, da esquerda, e será encaminhado para o segundo WiSM, da direita, por um túnel EoIP. Até aí tudo certo. A questão é que os pacotes enviados do cliente para o Servidor Web, irão direto para o destino, representado pela linha tracejada vermelha. Por isso o termo Assimétrico. A figura é excelente porque podemos ver a presença de um Firewall no meio dos dois fluxos e esse Firewall irá, certamente, dropar esses pacotes e enviar a mensagem de "Reverse Path ".
 Esse é um dos motivos pelos quais Roaming Assimétrico não é a melhor solução apesar de ser a opção Default da Cisco em Controllers. Para resolver o problema de reverse path  seria preciso fazer algum "Workaround" no Firewall.

Agora vamos analisar a outra forma de Roaming Layer 3: Simétrico.

Vamos ver outra figura:


 Fica bem claro a diferença. O fluxo é o mesmo independente de onde o Client se encontra. Isso evita problema de segurança.
  Dois termos são criados aqui: Anchor Controller e Foreign Controller . Sendo a primeira o local de onde o client saiu e a segunda para onde ele foi.
 
 Até aqui discutimos os conceitos que envolvem uma infraestrutra Wireless que permite o Roaming,porém, essa é a parte bonita da história.

Na prática do Roaming  as coisas complicam bastante ! Afinal, o client é o grande responsável por todo o processo.
 Existem várias tentativas, como sempre encabeçadas pela Cisco, para tentar arrumar as coisas enquando os orgãos responsáveis não chegam a um padrão de fato. Mas isso leva um tempo razoavel.
 Padrões como 802.11r deverão por luz nesse que hoje é um mundo bem obscuro, mas até que tudo esteja pronto, ainda teremos muitos tickets em nossas filas e muitos usuários insatisfeitos do outro lado da linha.
 Enquando isso a Cisco desenvolve alternativas como o CCX, Cisco Compatible Extension. Esse 'programa' visa criar um padrão informal entre os fabricantes de placas Wireless e a Cisco de forma a melhorar o Roaming.
  A Intel é uma das empresas que possui uma ótima integração com os produtos da Cisco e possui o selo :

Cisco Compatible




 Discussoes aprofundadas sobre a relação Client X Cisco Wireless vão muito alem do escopo do CCNA mas gostaria muito de abrir um novo post em breve para expor algumas coisas.
 Por hoje é só.

No comments:

Post a Comment